Miguel Ferreira e Joana Schenker nos Quartos do Sintra Pro
Só resistem dois bodyboarders portugueses em prova, depois de hoje, na Praia Grande, Daniel Fonseca e Teresa Almeida terem sido eliminados.
O Sintra Portugal Pro de 2019, que teve hoje o seu quarto dia de competição, aproxima-se da sua fase decisiva.
Os atletas portugueses, ainda em prova, continuam com o foco em fazer história na competição que decorre até ao próximo domingo na Praia Grande (Sintra).
O jovem Miguel Ferreira tem sido um dos destaques da edição deste ano, tendo somado a nota mais alta do evento até ao momento (um 10, obtido num longo tubo, ontem), sendo que hoje carimbou a passagem para os quartos-de-final da competição portuguesa.
Miguel é o último bodyboarder luso a resistir na competição masculina, depois da eliminação do campeão nacional, Daniel Fonseca.
Ferreira terá agora pela frente o duas vezes campeão do mundo Uri Valadão, várias vezes vencedor do Sintra Portugal Pro e um atleta perigosíssimo em ondas como as da Praia Grande.
Entretanto, depois do afastamento do líder do ‘ranking’ mundial Pierre Louis Costes, foi a vez do segundo classificado, Sammy Morretino, conhecer o duro sabor da derrota,
O bodyboarder havaiano ficou pelo caminho na sexta ronda frente a uma fortíssima dupla de marroquinos. Dupla essa constituída por Anas Haddar e Brahim Iddouch, imbatíveis em condições como as que a Praia Grande apresentou hoje, com mar muito mexido e ondas de formação caprichosa.
Já na competição feminina, os fãs portugueses despediram-se da antiga campeã do mundo, Teresa Almeida, mas celebraram a passagem aos quartos-de-final de Joana Schenker.
Ambas as atletas competiram na mesma bateria que a japonesa Ayaka Suzuki, campeã mundial em título. Suzuki também conseguiu passar à fase seguinte da prova, ainda que com dificuldade, no segundo posto.
Quem também seguiu para os quartos-de-final, deste Sintra Portugal Pro, foram Isabela Sousa, atleta brasileira quatro vezes campeã do mundo e que agora reside em Portugal, bem como a compatriota Neymara Carvalho, bodyboarder recordista de títulos mundiais com cinco troféus.
No final, Joana Schenker alinhou com um discurso pragmático, agora que vai defrontar Teresa Miranda, bodyboarder proveniente das Canárias.
“O meu objetivo este ano é o de ir bateria a bateria. Não tenho pressão de revalidar o título apesar de nos últimos três anos ter alcançado a final na Praia Grande. Quero surfar bem e passar os heats. As condições estavam complicadas, mas esta é uma onda comprida e com boas secções, o que me possibilitou passar em primeiro lugar perante a Ayaka, que é sempre uma adversária perigosa”, disse a campeã do mundo em 2017.